MÃE
Sinto a ternura em teu olhar
Desde quando me deste a ver
A luz que erradia de tu' alma;
Raios iluminam e refletem em ti.
Há calor em teus braços;
Embalam-me e aquecem-me,
Da hora primeira do existir
Aos dias que hão de ser.
Tenho a energia de teu peito,
Que já nutria o rebento
E ainda hoje alimenta sonhos
Presentes e com o porvir.
És prima-dona da ópera divina
No olhar, no afagar, no amamentar.
Mais que ternura, calor, energia,
Teu coração é puro; é só amar.