GRAÇAS À MÃE
Eu era apenas um embrião,
mas em teu ventre sagrado
já me sentia muito amado
pelo seu inigualável coração.
Quantas dores tu sentistes
sem deixar que o sorriso
saísse do teu lindo rosto.
Suportavas sem ares tristes,
sobre pedras que ora piso,
tudo que a ti fosse imposto.
Tu explodias de felicidade,
agradecendo a Maria e Jesus,
quando tua imensa bondade
me permitiu conhecer a luz.
Eu devo a ti, a essa altura,
minha vida e meu progresso
sempre sentindo segurança;
mesmo perto de um fracasso,
pois em ti só tenho ternura,
desde quando era criança.
Mulher que abraças a missão,
assume a dor, sem reclamar,
quantas vezes, eu tão acanhado
deixei de te falar com coração,
mas agora eu quero gritar...
Ó querida mãe, muito obrigado !
SP – MAIO – 2.010