GRAÇAS À MÃE

 
    Eu era apenas um embrião,
    mas em teu ventre sagrado
    já me sentia muito amado
    pelo seu inigualável coração.
 
    Quantas dores tu sentistes
    sem deixar que o sorriso
    saísse do teu lindo rosto.
    Suportavas sem ares tristes,
    sobre pedras que ora piso,
    tudo que a ti fosse imposto.
 
    Tu explodias de felicidade,
    agradecendo a Maria e Jesus,
    quando tua imensa bondade
    me permitiu conhecer a luz.
 
    Eu devo a ti, a essa altura,
    minha vida e meu progresso
    sempre sentindo segurança;
    mesmo perto de um fracasso,
    pois em ti só tenho ternura,
    desde quando era criança.
 
    Mulher que abraças a missão,
    assume a dor, sem reclamar,
    quantas vezes, eu tão acanhado
    deixei de te falar com coração,
    mas agora eu quero gritar...
    Ó querida mãe, muito obrigado !
 
                SP – MAIO – 2.010

Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 07/05/2010
Reeditado em 03/05/2022
Código do texto: T2242282
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