TIRADENTES
No período colonial,
Joaquim José da Silva Xavier
Alferes do exército real
Estava para o que der e vier.
Para contar a sua história
É preciso muita raça!
2ºA...pavora e traz na memória
A história do herói que morreu de graça.
No Brasil, em Vila Rica, nas Gerais
Todos estavam descontentes e queriam falar
Pois os sentimentos eram iguais,
Contra os abusos da Coroa era preciso rebelar.
Seguindo ideais Iluministas: ”liberdade ainda que tardia”
Um moço pobre idealista queria ver o Brasil
Ainda que fosse uma utopia, realidade vazia
Independente da corte que o pariu.
Rompendo circunstâncias
Tirando ondas, tirando dentes
Tirando toda a ganância
Colocando sonhos em nossas mentes.
Tornou-se inconfidente, confiando em muita gente
Poetas, intelectuais e a elite falida
Foram para as cabeças, foram para frente
E a corte já sentia a dor desta ferida.
Mas quando a conspiração foi descoberta,
Delatada por um tal de Joaquim Silvério dos Reis
Houve tanta covardia e a morte certa
Nascia o mito e a independência logo se fez.
Muitos foram julgados e condenados
Joaquim aquele que era dos reis, o delator
Ficou sem suas dívidas, mas também foi deportado
Para a sua proteção, pois o povo não suporta traidor.
Mas o outro Joaquim,o José da Silva Xavier
Assumiu toda a responsabilidade
“Por que estava para o que der e vier”
Como todo brasileiro que vive na honestidade.
Não foi deportado, foi enforcado e decapitado
Mas não conseguiram calar seus ideais na essência,
Morreu Joaquim, o José inimigo do estado
Mas nasceu Tiradentes o mártir da Independência.
Oswaldo Mota da Silva