POESIA DAS BOAS CACHAÇAS

Bebo VALE VERDE, de Betim das Gerais,

Às vezes ANÍSIO SANTIAGO, de origem Salinas,

Não esqueço da CANARINHO, nos meios sociais,

Lá em Nova União, GERMANO com as meninas.

CLAUDIONOR, só em Januária,

Voltando para Salinas, tomo uma BOAZINHA,

Subo a Passo Velho, pela via portuária,

Degusto CASA EUCCO, bem geladinha.

Passo em Floripa, entro na ARMAZEM VIEIRA,

Sem esquecer a MAGNÍFICA

Lá em Miguel Pereira,

Peço uma PIRAGIBANA, boa e específica.

Que beleza é MARIA IZABEL,

Fabricada em Parati, parece doce mel,

Sem desprezar INDAIAZINHA,

Gostosa que só minha vizinha.

E a SAPUCAIA VELHA, de Pindamonhangaba,

Parece com a CORISCO, só que de Parati,

Mas, se equiparam à LUA CHEIA, toma-se até com goiaba,

Qual o sabor da SELETA, vende-se também por aqui.

Quando vou ao Nordeste, me encho de VOLÚPIA,

Só que em grande produção, boa é a PITU,

Parecida com a 51 (CINQUENTA E UM), desce com caju,,

Mas na hora do almoço, desce YPIOCA

Sei que cachaça boa, é bom pra mim e pra tu,

Pois agora virou moda, sempre com limão,

Porque lá no estrangeiro, quem toma muito é alemão,

Eita cachaça boa, mas beba com moderação.