Dia da Poesia- Minha alma de poeta
Minha Alma de Poeta
Minha alma de poeta
Talvez nunca morra
Mas morrerão
Tendões mão e braço que escreve
Quando os males da idade
Chegar
Minha alma de poeta
Talvez nunca morra
Mas impregnar-se-à de tristeza;
Esperando um mundo melhor
para todos
Que um dia chegará
Minha alma de poeta
Talvez nunca morra
Mas morrerá
O brilho dos olhos
Que contemplava estrelas
Minha alma de poeta
Talvez nunca morra
Mas morrerão
As ilusões passageiras
Que animam a alma
Minha alma de poeta
Talvez nunca morra
Mas estou desesperançando
de ver a felicidade
Minha alma de poeta
Talvez nunca morra
Mas morrerá
A vontade de fazer versos
Por não terem eco
Minha alma de poeta
Talvez nunca morra
Mas morrerão
Com os desenganos
Do nada
Que esta existência
Prescreverá
Minha alma de poeta
talvez nunca morra
mas morrerá
o esplendor da vida
quando a dúbia morte
chegar.