CARNAVAL
Não vou permitir que nesta altura da vida,
deixe fugir a esperança que sempre
alimentou o meu desejo de ser feliz.
Não vou continuar jogado em um canto como marionete sem movimentos, só criando vida quando alguém se compadece de mim como um velho boneco...
Vou lavar, e muito bem, o rosto desses
inanimado todo para retirada das diversas
cores que transformaram em palhaço por tanto tempo.
Vou adquirir meus movimentos próprios
para chamar a atenção dos passantes
que apesar de não desejarem, eu sobrevivi.
E agora, no evento deste carnaval,
vou agregar a um bloco de rua para
demonstrar que voltei a ser feliz por isso,
aplausos para mim quando passar com
meu estandarte nas mãos.