IEMANJÁ
®Lílian Maial
Rainha das águas,
o mar - tua casa -
e as lágrimas das mães,
que choram por seus filhos
distantes do abrigo.
Mãe dos orixás,
cuida desta tua filha,
rege sua cabeça,
enfeita-me os cabelos
de conchas e âncoras,
pra não deixar-me - de mim - partir.
Cerca-me de pombos brancos,
ovelhas e jundiás,
que te ofereço hortênsias,
palmas e rosas azuis,
doce de coco e merengue.
Minha Nossa Senhora dos Navegantes,
protege esta tonta do mar,
que, de amar, se afoga,
pra se embalar nos teus braços,
minha mãe!
Oh, divina sereia!
Ofereço meu coração puro,
meu peito de mar aberto,
minha alegria e verdade,
e peço a força e a coragem
da mulher - mãe e guerreira,
defensora dos filhos,
das injustiças,
das submissões!
Vem, minha mãe,
me cobre com a luz do teu encanto,
me deita na areia, sob teu manto,
e me faz ver o caminho!
Vim saudar-te,
linda aruê, linda aruá,
rainha das ondas,
mamãe Iemanjá!
"omio - odo xerere, Odoyá"
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®Lílian Maial
Rainha das águas,
o mar - tua casa -
e as lágrimas das mães,
que choram por seus filhos
distantes do abrigo.
Mãe dos orixás,
cuida desta tua filha,
rege sua cabeça,
enfeita-me os cabelos
de conchas e âncoras,
pra não deixar-me - de mim - partir.
Cerca-me de pombos brancos,
ovelhas e jundiás,
que te ofereço hortênsias,
palmas e rosas azuis,
doce de coco e merengue.
Minha Nossa Senhora dos Navegantes,
protege esta tonta do mar,
que, de amar, se afoga,
pra se embalar nos teus braços,
minha mãe!
Oh, divina sereia!
Ofereço meu coração puro,
meu peito de mar aberto,
minha alegria e verdade,
e peço a força e a coragem
da mulher - mãe e guerreira,
defensora dos filhos,
das injustiças,
das submissões!
Vem, minha mãe,
me cobre com a luz do teu encanto,
me deita na areia, sob teu manto,
e me faz ver o caminho!
Vim saudar-te,
linda aruê, linda aruá,
rainha das ondas,
mamãe Iemanjá!
"omio - odo xerere, Odoyá"
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