O cativeiro eterno
O toque de recolher ressoava...
O estribilho no ar se salvava...
E os comandos eram chamados ao mar...
Com as ordens sucederam os sinais de lá.
Era o arremesso das ondas que batiam...
O grande navio de guerra se escondia.
Do perigo eminente que estava a alcançar.
Pelas provas mais traiçoeiras de navegar.
Quando a tarde começava a chegar...
Era a hora do sinal que teria de fazer...
Levar na direção diferente todas as provas...
Quando o céu parecia contrariar todas as horas...
O comandante teria de preservar os segredos.
Porque arregimentava a sua tropa por aqui.
E o avião fazia as manobras mais perigosas.
Pelas vezes do inferno do silêncio daqui.
Era o fim de um novo começo...
Do destemido valor mais cobrado pela prova...
Do universo que trazia a nova conspiração...
Pelo grande grito de guerra da destruição...
Que levou ao fundo do mar o cativeiro eterno.
Dominado pelas frentes de anormalidades.
Pelos adormecidos proclamas dos tempos...
Que guarda até hoje as vozes dos ventos...