POR TUA VOLTA
Estou cantando alegremente o hino por tua volta;
Porque findou-se minha revolta e agora inexiste todo vazio;
O sol venceu o frio desde o teu retorno pela mágica porta;
Abriram-se as comportas e novamente me inundo de teu brilho!
Não houve nada por aqui maior que teu encanto;
E o acalanto da racionalidade não foi capaz de te excluir;
Novas emoções pude sentir, fui aquecido por outros mantos;
Porém em meio a tantos, nada encontrei comparável a ti!
Porque não se repete ou se copia a sintonia de duas luzes gêmeas;
Quando paixões são ingênuas, outros pecados jamais serão tão puros;
Nesses porões obscuros eu jamais farejaria tuas sinfonias fêmeas;
Posto que quando me embrenhas és a mina a estilhaçar meus muros!
Fizeste história de deusa-mulher, por isso eu torci por esse retorno;
Com ele trouxeste o adorno que os meus instintos jamais esqueceram;
Novidades se sucederam, ainda que teu coração apresente-se novo;
Mas a ele igualmente devolvo o doce sabor que sempre te envolveram!
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“Há quem retorne sem jamais ter ido, assim és tu: um vento que passeia, mas que reside eternamente nos outonos de meus anelos. Seja bem vinda!”