POR TUA VOLTA

Estou cantando alegremente o hino por tua volta;

Porque findou-se minha revolta e agora inexiste todo vazio;

O sol venceu o frio desde o teu retorno pela mágica porta;

Abriram-se as comportas e novamente me inundo de teu brilho!

Não houve nada por aqui maior que teu encanto;

E o acalanto da racionalidade não foi capaz de te excluir;

Novas emoções pude sentir, fui aquecido por outros mantos;

Porém em meio a tantos, nada encontrei comparável a ti!

Porque não se repete ou se copia a sintonia de duas luzes gêmeas;

Quando paixões são ingênuas, outros pecados jamais serão tão puros;

Nesses porões obscuros eu jamais farejaria tuas sinfonias fêmeas;

Posto que quando me embrenhas és a mina a estilhaçar meus muros!

Fizeste história de deusa-mulher, por isso eu torci por esse retorno;

Com ele trouxeste o adorno que os meus instintos jamais esqueceram;

Novidades se sucederam, ainda que teu coração apresente-se novo;

Mas a ele igualmente devolvo o doce sabor que sempre te envolveram!

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“Há quem retorne sem jamais ter ido, assim és tu: um vento que passeia, mas que reside eternamente nos outonos de meus anelos. Seja bem vinda!”

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 27/10/2009
Reeditado em 27/10/2009
Código do texto: T1889730
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