GUARÁ: MADEIRA DE LEI

Da primeira... nunca se esquece,
Seja ela inaugural - ou recomeço.
É numa casinha da Dezessete
Que de esperança me reabasteço.
É ali, em frente à antiga feira
Que tomo o ônibus do TCU
Para cumprir a meta primeira:
Trabalho, faculdade, volta ao lar
Bem mais tarde, em outro baú.
Guará, minha prancha resistente,
Na minha vida você é mais:
É casamento feliz de um irmão,
Surpresa de filha lendo jornais,
É a colega, amiga mais companheira;
É amor que cruza caminhos demais,
É primeira carteira de motorista,
Papagaio afogado em enchente,
Visitas e negócios com parente,
Feira! Sempre ela na minha vida,
Casa da Cultura e muito mais gente.
Se os poetas e o Didi me dão guarita
E o povo me aceita como residente,
O que é que eu quero mais dessa vida?
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Sandra Fayad Bsb
Enviado por Sandra Fayad Bsb em 15/09/2009
Código do texto: T1812801
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