Palmas dos ventos

São fortes os ventos que embalam pinheiros,

Butiazais, coqueiros, e toda espécie

Da mata nativa à mata exótica

Deitando-a quase por terra

Ventos reais e irreais,

Tocando a pele miscigenada

Da gente de bem que aqui acampa

E por dias melhores anseia noite e dia; e luta

Brisa suave, mão invisível

Que insiste em tocar nossos rostos e braços

Sopro marcante que espalha alegria

Esperança e fé de tempos melhores

Flores, frutos, cores, sabores

Diversidade de vidas unidas em uma

Terra-Mãe

Amada mais pelos seus deveria ser

Com jeito simplório, mas garra que inspira

Seus filhos à luta vão dia-a-dia

Sonhadores, guerreiros, crentes, amantes

Pelo Bom Jesus da Coluna abençoados, jamais se cansam.

Diego Argenta
Enviado por Diego Argenta em 15/09/2009
Código do texto: T1810908
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