Palmas dos ventos
São fortes os ventos que embalam pinheiros,
Butiazais, coqueiros, e toda espécie
Da mata nativa à mata exótica
Deitando-a quase por terra
Ventos reais e irreais,
Tocando a pele miscigenada
Da gente de bem que aqui acampa
E por dias melhores anseia noite e dia; e luta
Brisa suave, mão invisível
Que insiste em tocar nossos rostos e braços
Sopro marcante que espalha alegria
Esperança e fé de tempos melhores
Flores, frutos, cores, sabores
Diversidade de vidas unidas em uma
Terra-Mãe
Amada mais pelos seus deveria ser
Com jeito simplório, mas garra que inspira
Seus filhos à luta vão dia-a-dia
Sonhadores, guerreiros, crentes, amantes
Pelo Bom Jesus da Coluna abençoados, jamais se cansam.