Peã greco-egípcia (em homenagem a Baco/Dionísio/Hórus)
Um dos principais momentos em minha obra de ficção histórica "Maat" (2003, ver "A Canção do Corvo") é o do simpósio em Alexandria (capital do mundo greco-egípcio-romano alternativo). O simpósio grego era uma confraternização onde se discutia filosofia... e enchia-se a cara (não necessariamente nesta ordem). Antes de começar a tomar todas, os participantes declamavam uma peã e faziam uma libação ("derramavam o do santo"), mais ou menos como essa abaixo que inventei para a história.
-------------------------------------------
Pelos prazeres desperdiçados
pelas mulheres que não amamos
pelo vinho derramado
pelas iguarias que não provamos
oh Baco
deus que chora
Dai gargalhadas agora
pois somos sete
como as estrelas acompanhantes
tuas!
E o vinho que tu nos deste
fará embriagar as bacantes nuas
e porá nossas cabeças no céu
lá onde os peitos da nossa Mãe
jorram fartos leite e mel!