ATÉ QUE A MORTE
(AO ÉMERSON, PELOS NOSSOS 20 ANOS DE VIDA EM COMUM)
PALAVRAS FALADAS
OU CALADAS,
BIFURCADOS
CAMINHOS PERCORRIDOS
JUNTOS: FÁCEIS OU PENOSAS
ESTRADAS PALMILHADAS.
NO CORAÇÃO DE CADA UM
UM TRAÇO
DA AFEIÇÃO CONSTRUÍDA
DIAS VIVIDOS
ANOS TRANSCORRIDOS
LEVES SEM SE PERCEBER
NÃO PASSARAM
NEM ESTAGNARAM
CONTINUAM NA ETERNA BUSCA
NO ETERNO APRENDIZADO
DE AMAR SEM NADA EXIGIR
AMAR COM RESPEITO,
ULTRAPASSANDO DEFEITOS,
SEGUNDO A SEGUNDO,
PREENCHENDO AS LACUNAS,
SE MACHUCANDO
E SE CURANDO,
PELO MIRACULOSO BÁLSAMO
DO AMOR QUE EM NÓS RENASCE
PELOS NÓS DESFEITOS
DESATADAS ALEGRIAS
APÓS AS CRISES, AS RUSGAS
TRIVIAIS, OS CIÚMES BANAIS
DE ROTINA, O REFLORESCER.
NO RECONHECIMENTO MÚTUO,
O GALARDÃO;
NO PREENCHIMENTO
DE VAZIOS QUE SE CALAFETAM,
SOB AS BÊNÇÃOS DIVINAS,
PERMANECEMOS-NOS
ATÉ QUE A MORTE.