PANTUN... MÃE DE UM CRER PURO E INOCENTE
Mãe de um crer puro e inocente
Pantun...
Mãe de um crer puro e inocente
Com o olhar perdido, a lembrar
Àquele pequeno pedaço de gente
levando ternura e alegria ao lar.
Com o olhar perdido a lembrar
Àquele seu olhinho inteligente,
levando ternura e alegria ao lar
Alegrando o coração da gente...
Naquele seu olhinho inteligente
C’um brilho de amor a bailar
Alegrando o coração da gente
Fazendo a mãe, de alegria chorar.
C’um brilho de amor a bailar,
A mãe o vê crescer vivamente.
Ele já não corre pela casa a brincar
Seu sorriso mudou, ela pressente...
A mãe o vê crescer vivamente
Notando a mudança no olhar
Seu sorriso mudou, ela pressente.
Já não é seu menino ao falar...
Notando a mudança no olhar
Seu ser ou estar é indiferente.
Já não é seu menino ao falar...
Chora a mãe dolorosamente.
Seu ser ou estar é indiferente
Nem imagina que à deixa a sangrar.
Chora a mãe dolorosamente
Ao vê-lo, caindo, em casa chegar.
Nem imagina que à deixa a sangrar
Quando drogado, feito indigente,
Ao vê-lo caindo em casa chegar.
Sofre a mãe ao sentir-se impotente...
Quando drogado feito indigente
Fica nas ruas bêbado, a brigar.
Sofre a mãe ao sentir-se impotente
Segue ela benevolente ao filho a perdoar...
Fica nas ruas bêbado a brigar
Deixando a mãe a sofrer cruelmente.
Segue ela benevolente ao filho a perdoar
Temendo por seu fim eminente.
Deixando a mãe a sofrer cruelmente,
Pela vida que está a levar,
Temendo por seu fim eminente
Segue a mãe, a cura para o filho, buscar.
Pela vida que está a levar
Longe de casa, pela rua decadente,
Segue a mãe a cura para o filho, buscar...
Para tanto vicio que o faz dependente.
Volta ela no tempo a lembrar
Àquele pequeno pedaço de gente...
Ficaram ali o carinho e a ternura do amar!
Mãe de um crer puro e inocente.
Autoria de LUIS CARLOS MORDEGANE "umvelhomenino"
in Essência da Vida .
Registradas na BIBLIOTECA NACIONAL SOB. Nº 290631
protegidas pela lei Nº 9.610 DE 19/02/1988