AMIGOS PARA  SEMPRE
(Comemorando o reencontro de quatro grandes amigos inseparáveis)
 
Quando o dia surgir e não aparecer para mim o sol,
e forem tristes todas as minhas manhãs,
quando nos jardins as flores não sorrirem para mim,
e os pássaros eu não mais ouvir cantar.
Quando o mar sempre azul ficar cinzento,
e o céu colorido e lindo enfim escurecer,
quando o frio implacável superar meu cobertor 
e as estrelas da noite deixarem de brilhar.
Quando todas as vontades sucumbirem
e todas as minhas possibilidades se acabarem,
quando as janelas dos descaminhos se abrirem
e as portas das esperanças se fecharem.
Quando tudo parecer irremediavelmente no fim
e as luzes no meu caminho se extinguirem,
quando todos os males tentarem me atingir,
e meus olhos enxergarem apenas o vazio.
Mesmo assim terei guardado alguma alegria,
porque você me dá motivo para a vida,
e buscarei forças na tua companhia
porque és meu dileto amigo e irmão do peito.

* Esta poesia está no livro "Mania de Escrever" a ser lançado brevemente com poesias diversas. É proibida a cópia ou a reprodução sem a minha autorização. Visite meu site: www.ramos.prosaeverso.net 

Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 09/02/2009
Reeditado em 12/02/2009
Código do texto: T1430109
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