MÃE... MINHA MÃE!

Impossível não lembrar de ti, mãe...

Com a gratidão exata da educação partilhada.

Impossível escapar da tua mirada, minha mãe...

A “diagnosticar” sem erro, cada filho ao chegar.

Com a candura do teu olhar a nos contemplar.

Baixinho te chamo... Mãe! E o amor que nos envolve nos entrelaça.

Quando te abraço abrigo-me e teus braços devolvem-me a segurança.

Consolas-me, como se fora criança, tua fé renova-me a paz, a esperança.

Tua força e perseverança renovam-me os dias de ânimo, fé e confiança.

Ah, Mãe!

Quem dera que os anos não passassem para ver-te já sem força.

Caminhar titubeante, no peito um desalento, tua prole já ausente.

Acalentando-os com a força do teu pensamento, sempre presente.

Mãe...

Sossega teu coração, teus filhos voaram, cumpriste tua missão.

Com tua benção agora já caminhamos com a máxima proteção.

Tua constante e sagrada oração manifesta ao céu tua intenção.

Sempre ouvida e atendida por Deus será, que acalma tua aflição.

Teus conselhos sábios, eternos serão e em nós se perpetuarão.

Gus, 08/05 - (reeditada) 10h

Míriam DOliveira
Enviado por Míriam DOliveira em 25/04/2005
Reeditado em 10/05/2011
Código do texto: T12897
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