MÃE... MINHA MÃE!
Impossível não lembrar de ti, mãe...
Com a gratidão exata da educação partilhada.
Impossível escapar da tua mirada, minha mãe...
A “diagnosticar” sem erro, cada filho ao chegar.
Com a candura do teu olhar a nos contemplar.
Baixinho te chamo... Mãe! E o amor que nos envolve nos entrelaça.
Quando te abraço abrigo-me e teus braços devolvem-me a segurança.
Consolas-me, como se fora criança, tua fé renova-me a paz, a esperança.
Tua força e perseverança renovam-me os dias de ânimo, fé e confiança.
Ah, Mãe!
Quem dera que os anos não passassem para ver-te já sem força.
Caminhar titubeante, no peito um desalento, tua prole já ausente.
Acalentando-os com a força do teu pensamento, sempre presente.
Mãe...
Sossega teu coração, teus filhos voaram, cumpriste tua missão.
Com tua benção agora já caminhamos com a máxima proteção.
Tua constante e sagrada oração manifesta ao céu tua intenção.
Sempre ouvida e atendida por Deus será, que acalma tua aflição.
Teus conselhos sábios, eternos serão e em nós se perpetuarão.
Gus, 08/05 - (reeditada) 10h