ÁGUA = TÂNIA AILENE

Água

Tânia Ailene

Que tudo limpa e transforma,

um coração doente à sangrar,

quase um grito de liberdade,

que de rios, lagos,cachoeiras,

vem nos banhar.

Mata sede e desespero ausente,

de um chamado descrente.

Só quem nunca pensou as vezes,

que a desmedida ambição

fosse um dia acabar.

Lágrimas da natureza,

corrente de lamentações,

de um passado presente,

sem flores e cheiros a nos banhar.

Lava-se corpos e mentes,

transbordando sobre gentes,

sem respeito ao bem vivente.

Chamada de deusa incolor,

na destruição do homem,

não pensar no bem maior,

continua a esgotar.

Não vejo a curto prazo,

consciência e determinação,

Que dela cuide,

assim nos fazendo sonhar.

Com futuro digno e cristalino,

dos nossos rios e açudes,

tratados com amor:

Venha a nos salvar...

24/11/2005

Tânia Ailene

Rio de Janeiro

Brasil.

Tânia Ailene Nua Poesia
Enviado por Tânia Ailene Nua Poesia em 24/03/2006
Código do texto: T127634