negro
Diante das dificuldades eu me visto de preto
oriundo do continente africano
da terra que só de menção
sinto o regozijo algo de pelo
coisa de sangue
coisa de preto mesmo
que vibra ao ver o outro
sentindo o orgulho das suas raízes
moldada em meio as duras penas
impostas ,mas que vendo na luta um boa
proposta, o protesto em palanque na voz
na arte em geral, fazendo da sua cor
um estandarte,uma bandeira que causara
diversas reações em qualquer parte.
Da segregação e da marginalidade sofrida
o negro fez da favela um lar e o berço cultural
que influencia, o canto dos navios negreiros
e das senzalas pelas altas madrugadas
hoje se tornou arte de pura autenticidade.
Me posto de preto ,de negrão mesmo
me chame de nego,e tenha certeza que
que não é somente na pele que tem este ardor
pois negra é a minha alma em cor.
C.A.Martins