negro

Diante das dificuldades eu me visto de preto

oriundo do continente africano

da terra que só de menção

sinto o regozijo algo de pelo

coisa de sangue

coisa de preto mesmo

que vibra ao ver o outro

sentindo o orgulho das suas raízes

moldada em meio as duras penas

impostas ,mas que vendo na luta um boa

proposta, o protesto em palanque na voz

na arte em geral, fazendo da sua cor

um estandarte,uma bandeira que causara

diversas reações em qualquer parte.

Da segregação e da marginalidade sofrida

o negro fez da favela um lar e o berço cultural

que influencia, o canto dos navios negreiros

e das senzalas pelas altas madrugadas

hoje se tornou arte de pura autenticidade.

Me posto de preto ,de negrão mesmo

me chame de nego,e tenha certeza que

que não é somente na pele que tem este ardor

pois negra é a minha alma em cor.

C.A.Martins

C A MARTINS
Enviado por C A MARTINS em 06/11/2008
Código do texto: T1269932
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