ALMA DE POETA
Quero-te liberta, alma de poeta!
Teus doces versos a dançar na pauta.
Tua inspiração no peito reprimida
permanece muda abraçando o nada.
Alma minha que já foste livre.
Voavas solta aspergindo rimas,
inventando beijos, decantando afetos.
Em puro lirismo tudo convertias.
Ó quietude morna que enlouquece!
Devolve-me os poemas que roubaste.
Insurge-te, destroça os teus grilhões.
Desperta a turbulência que em ti habita.
Na tua liberdade vou cantar estrofes.
Dos sonetos – feliz – enamorar-me.
Embriagar-me, louca, no teu mar de letras.
Edificar-te em versos, alma de poeta!
Quero-te liberta, alma de poeta!
Teus doces versos a dançar na pauta.
Tua inspiração no peito reprimida
permanece muda abraçando o nada.
Alma minha que já foste livre.
Voavas solta aspergindo rimas,
inventando beijos, decantando afetos.
Em puro lirismo tudo convertias.
Ó quietude morna que enlouquece!
Devolve-me os poemas que roubaste.
Insurge-te, destroça os teus grilhões.
Desperta a turbulência que em ti habita.
Na tua liberdade vou cantar estrofes.
Dos sonetos – feliz – enamorar-me.
Embriagar-me, louca, no teu mar de letras.
Edificar-te em versos, alma de poeta!