PAI
Os braços fortes me pareciam enormes
e andar de cavalinho era me ver nas alturas.
Eu andava ao seu lado, orgulhoso
e media-me, louco prá chegar à cintura!
Meu sorriso ia de orelha à orelha
quando brincando, levantava-me no ar.
Me sentia um avião e de cima eu avistava
aquele homem que aprendí a amar.
Eu queria ser exatamente igual à ele,
sem tirar nem por!
E me enroscava no seu pescoço,
beijando-lhe a face em prova de amor!
O tempo passou voando, ligeiro!
E aperta o coração estas gostosas lembranças.
Nossas brincadeiras já não são mais as mesmas,
porem, o sentimentos, são os mesmos de criança!