Imagem: Erico Santos - Carro de Boi - óleo sobre tela -
RÉSTIA DO TEMPO
RosanAzul
Um gemido seco e melancólico te anuncia,
Junto à póvoa encortinada e arenosa.
Ao ranger doído, a estrada silencia.
E vai seguindo no lamento da roda chorosa.
Emparelhados animais robustos a tua frente,
Fazem força atrelados a ríspida e rústica canga
Em mugidos sonoros lançados ao vento eloqüente
A pesada carga sonoriza a ímpia zanga
É o carro de boi, sofrido caminheiro,
A carregar sua carga na lida o ano inteiro
Nos estradões esquecidos desse imenso Brasil.
À frente em passos lentos, o solitário carreiro.
Conduzindo seu carro em gemido sorrateiro.
Cangado ao carro companheiro, em brado varonil.
Joinville, 20 de maio de 2008.
RosanAzul
RÉSTIA DO TEMPO
RosanAzul
Um gemido seco e melancólico te anuncia,
Junto à póvoa encortinada e arenosa.
Ao ranger doído, a estrada silencia.
E vai seguindo no lamento da roda chorosa.
Emparelhados animais robustos a tua frente,
Fazem força atrelados a ríspida e rústica canga
Em mugidos sonoros lançados ao vento eloqüente
A pesada carga sonoriza a ímpia zanga
É o carro de boi, sofrido caminheiro,
A carregar sua carga na lida o ano inteiro
Nos estradões esquecidos desse imenso Brasil.
À frente em passos lentos, o solitário carreiro.
Conduzindo seu carro em gemido sorrateiro.
Cangado ao carro companheiro, em brado varonil.
Joinville, 20 de maio de 2008.
RosanAzul