Descrença

Tantas cores estranhas e sensações alucinantes

O medo é tão presente

Temo não poder mais temer

Vejo flores voarem para longe de mim

Neste campo solitário

Não sou uma árvore forte

Vibrante pela própria solidão

Angústia e culpas alheias

O que vejo não é pior do que sinto

Meu coração é quem escurece os meus amores

Meus olhos nem tentam mais chorar

O fim de tudo o que gosto é culpa minha

O fogo não queima mais que a traição

O auto-flagelo de uma ignorância

O fim parece um sonho

Nada parece buscar o céu infinito

Verdade mentirosa que me cerca

Meu interior tem vergonha de se mostrar

Acreditar em mim mesmo

Parece mais um ato de fé...

Pássaro das Palavras
Enviado por Pássaro das Palavras em 09/05/2008
Reeditado em 09/05/2008
Código do texto: T982661
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