CHUVA

Amo a chuva se, neblina,

No meu ouvido sussurra;

não a amo, quando brava,

para o pânico me empurra.

Há no cicio da chuva

a beijar o arvoredo

uma mensagem de paz

a exorcizar o medo.

Se a chuva vem sem torrente,

o coração se sossega,

a alma logo pressente

a paz que a chuva carrega.

Ah, que carícia gostosa,

a da chuva no meu ego,

chega a me causar frisson

o prazer que, aí, carrego.

Edmilson da Silva
Enviado por Edmilson da Silva em 01/05/2008
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