O dedo de pedra

Pela manhã, da janela diviso,

Para além do rio,

Envolta pela neblina,

Uma pedra de cor acinzentada.

Lá está Itabira,

(Não a de Drummond,

Mas a pequena Cachoeiro

De Roberto - ou de Rubem Braga?),

Ereta e majestosa,

Imensa na serra

Em um dos lados da cidade.

À tarde, pela janela diviso,

Para além das águas caudalosas

Do rio – o Itapemirim -,

A solitária Itabira,

Feito um dedo de pedra apontando

Para o céu azul.

Cachoeiro de Itapemirim – ES – 16/04/2008

Maurício Apolinário
Enviado por Maurício Apolinário em 22/04/2008
Reeditado em 02/05/2008
Código do texto: T956784
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