VERSOS SEM DESTINO
VERSOS SEM DESTINO
(Versi senza destinazione)
Neuza Maria Spínola
De repente, assustei-me,
Estava fazendo um verso!
Será que isto é um crime,
Ou basta apenas que rime?
Não precisava de uma rima sequer,
Mas não caberia um nome qualquer,
Não sei por que o meu pobre verso,
Acabaria se perdendo pelo universo!
E quando estas chuvas de outono,
Fossem molhando, e a tudo desbotando,
A saudade bateria portanto,
Mesmo com o mal que me fizeste!
Mas sem amor no coração, ainda confesso,
Não faria destes, os meus versos,
Não sentiria a luz, que brilha neste sol,
A lua se esconderia na tua sombra,
Sendo assim, o que seria?
E enfim, o que faria?
Deste amor,
De nós dois,
Deste sol,
Dos meus dias?
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