CHUVA, NO CÉU DO TEU OLHAR!
Cai a chuva no meu guarda-sol
Gotas secas, neve no guarda-pó
D’balde é a viagem, onde o rio não brota
Carrego água no cesto, saliva a secar
Tapo a luz solar com uma peneira
Guardo a chuva, que vem do céu do teu olhar
Seu sopro faz girar meu cata-vento
Sigo em via-crúcis entre os becos de sua viela
Espano a dor, sou beija-flor você girassol.