Velório
As mãos juntas
como se fizesse uma oração
Lá está o cadáver
estirado no caixão
Com os olhos
forçosamente fechados
A tez pálida
feito um recém maquiado
Aguarda inerte
que lacrem-lhe o caixão
E o depositem
em seu local de origem
Onde ele tornará a ser
o pó do chão.