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O sitio da casinha amarela
Tenho uma casinha amarela no sítio.
Onde as imagens que se avistam são reais.
Caminhos rodeados de vinhedos.
macieiras, figueiras, sobreirais.
Não faltam as oliveiras e os laranjais.
A toda a hora invadem a terra de odor.
Ali resplandece a primavera.
Nos campos repletos de flores.
A vida impera pelas asas das avezinhas,
que esvoaçam sem parar
no seu pipilar estridente fazem ninhos nos beirais.
e o amor anda no ar indiferente.
Palpitando pelos espaços e no chão de terra quente
Quando o verão faz a sua gloriosa intromissão
É hora de banhos de água fresca,
que com força e impetuosidade sai da mangueira.
Agua pura, virgem, das profundezas da terra.
O tanque é a piscina, que na sua humildade
deixa que ali se vá mergulhar.
Só as gatas fogem a essa folia.
Os cachorros fazem-nos companhia.
Guarnecendo tanta alegria
E até a passarinhada se abeira da brincadeira
Na relva fresca ficamos a secar
Quando vem a neve e o frio aquecemo-nos à fogueira
brilhante da lareira
Sente-se o vento a cantar quando o Outono se anuncia
Atapetando os caminhos de mil cores
E o amor a brotar de dentro dos nossos corações
A casinha amarela no cimo do monte
Singela, por onde o sol entra livre
pelas janelas sempre abertas
Daquela planície que resiste
às intempéries aberrantes do nosso tempo
Não tem mar, nem rio à superfície
Este corre no fundo secreto da terra virgem
Mas desafia quem pense
Que aquele sítio não é de gente.
Tão sereno e silencioso é o seu porte
nas planuras da terra onde permanece
convidando a uma prece ao sol posto
de t,ta
para o mote do dia 12-03-08
O sitio da casinha amarela
Tenho uma casinha amarela no sítio.
Onde as imagens que se avistam são reais.
Caminhos rodeados de vinhedos.
macieiras, figueiras, sobreirais.
Não faltam as oliveiras e os laranjais.
A toda a hora invadem a terra de odor.
Ali resplandece a primavera.
Nos campos repletos de flores.
A vida impera pelas asas das avezinhas,
que esvoaçam sem parar
no seu pipilar estridente fazem ninhos nos beirais.
e o amor anda no ar indiferente.
Palpitando pelos espaços e no chão de terra quente
Quando o verão faz a sua gloriosa intromissão
É hora de banhos de água fresca,
que com força e impetuosidade sai da mangueira.
Agua pura, virgem, das profundezas da terra.
O tanque é a piscina, que na sua humildade
deixa que ali se vá mergulhar.
Só as gatas fogem a essa folia.
Os cachorros fazem-nos companhia.
Guarnecendo tanta alegria
E até a passarinhada se abeira da brincadeira
Na relva fresca ficamos a secar
Quando vem a neve e o frio aquecemo-nos à fogueira
brilhante da lareira
Sente-se o vento a cantar quando o Outono se anuncia
Atapetando os caminhos de mil cores
E o amor a brotar de dentro dos nossos corações
A casinha amarela no cimo do monte
Singela, por onde o sol entra livre
pelas janelas sempre abertas
Daquela planície que resiste
às intempéries aberrantes do nosso tempo
Não tem mar, nem rio à superfície
Este corre no fundo secreto da terra virgem
Mas desafia quem pense
Que aquele sítio não é de gente.
Tão sereno e silencioso é o seu porte
nas planuras da terra onde permanece
convidando a uma prece ao sol posto
de t,ta
para o mote do dia 12-03-08