A sala

Sozinho na multidão

Olhares se cruzando

Bocas abertas

Sentado na carteira

Com a cabeça na lua

E os pés no chão

No barulho da conversa

Minha cabeça fica espessa

Longe de qualquer conclusão

Escrevo poesias

Enquanto o professor

Tenta transmitir suas idéias

Minha atenção sempre em movimento

Momento algum eu fico sem inspiração

Ao olhar a sala na contradição

O movimento dos olhos e das mãos

A sala a qual vivo minha morgação