Das camélias
Nos dias de nuvens
as flores desabrochadas
mostram-se desbotadas,
namoram às escondidas
mas quando o sol rompe os dias
riem às gargalhadas,
cantam em desgarradas,
desavergonhadas
vadias
soltam
pétalas
perfumes,
beijos claros
desdenham vigias
nada importa
que não seja
o apelo coevo e claro
da seiva a chispar
a ânsia dos estames
o gineceu em espasmos
acudi, abelhas!
gritam as pétalas
elas vêm, sempre fiéis
a dar a dar com as asas
fascinadas, gulosas
os pardalitos vadios
disputam o néctar,
brincam e brincam
desdobrando imensa
vida e alegria!
Nos dias de nuvens
as flores desabrochadas
mostram-se desbotadas,
namoram às escondidas
mas quando o sol rompe os dias
riem às gargalhadas,
cantam em desgarradas,
desavergonhadas
vadias
soltam
pétalas
perfumes,
beijos claros
desdenham vigias
nada importa
que não seja
o apelo coevo e claro
da seiva a chispar
a ânsia dos estames
o gineceu em espasmos
acudi, abelhas!
gritam as pétalas
elas vêm, sempre fiéis
a dar a dar com as asas
fascinadas, gulosas
os pardalitos vadios
disputam o néctar,
brincam e brincam
desdobrando imensa
vida e alegria!