VENTO, CANTO E VERTENTE
Vento sul vento minuano
Soprando atrás da canhada
Chora aqui meu coração
Pela saudade deixada.
Nas viradas desta vida
Nas voltas que o mundo dá
Voltei à terra nativa
Ouvir a gralha a cantar.
Ouvi o choro do vento
E o murmurar da vertente
Voltei cheio de saudades
Para alegrar minha gente.
Água brota na vertente
Que nasce lá no grotão
Lágrima corre na face
Sangue no meu coração.
Vento sul vento minuano
Soprando atrás da canhada
Chora aqui meu coração
Pela saudade deixada.
- Poesia musicada pela autora. Temática: Vento; canto; vertente. Premiada na 3ª Ciranda Teuto – Rio-grandense, em Taquara/RS, 1998, 2º lugar entre 100 concorrentes.