Assim menina...
Tens do amor, menina?
A rústica e dócil referência
Do belo e puro, do feio e triste
Que vossa alma pequenina...
Peleja decerto pra entender!
Chorar então lágrimas de pedra
Emolduradas à peso d’ouro
Duma consciência fútil, desprezível!
E depois à noite colher o brando
Pulsar dos átrios, que expulsam
Bilhões de sentimentos de um único
Coração encouraçado...
De prazer, de dor, de bem-querer
E assim um novo ciclo em si se
Forma e como o dia tragado pela
Noite ardente... perene o teu coração
Recomeça num penar, a peleja de ti
Contra ti mesma e mais uma noite é mal
Entendida [dormida...]