Convencionalismo amoroso
Já que o que me resta
É ser um medíocre, amante artificial
Um pastor pastorando o vento
Um resto de nada à natureza morta...
Sejas então a simples dos meus sonhos
O naco d’amor repentino à fuga do meu eu!
O ápice de minhas quadras amorosas
A racionalização da minhas bestialidades...
Sigamos Horácio (fugere urbem)
Num bucolismo sem “selva de pedras”
E vivamos o nosso “nada mais resta”
À aurea mediocritas perdidos em poesia...