Por do Sol de Paracuru

Por do Sol de Paracuru

Rompe por trás das montanhas

Diante de suas entranhas

O azul cerúleo brilhante

Qual fosse um diamante

Dista mirante do arrebol

Com o por do sol

A brilhar as areias brancas das dunas

Germina nítida formosura

Da beleza imposta ao oeste poente

Proeminente e dista doçura

De uma tarde distraída

Esvazia-se insolvente.

Surge a lua e as estrelas

Rompe-se permanente da escuridão

Disfarça a imensa solidão

Do olhar terno que centelha.

João Marques