O mar

Aquele som das águas batendo na areia,

Em silêncio contemplando o mar.

Aos poucos meu coração incendeia,

E parece que daquele sonho não quero mais acordar.

Sentada na areia fina,

Por fora um sorriso esboçado e uma alegria fria.

Por dentro o pensamento que desatina.

Num amor transformado pela magia.

Olhando ao longe um navio.

Á beira mar a vida que se finda de um rio.

De meus olhos vertem lágrimas, em tristeza profunda.

Um amor que está solto pelo mundo.

E esse sofrimento que a alma inunda.

Desse precipício chamado coração, só vê o fundo.

Mas as águas na praia vem e vão.

Assim como o amor que de um instante ao outro, se torna paixão.

(11/10/2005)

HM Estork CCoelho
Enviado por HM Estork CCoelho em 09/12/2005
Reeditado em 09/12/2005
Código do texto: T82805