ALEGORIA  DOS CÉUS OCIDENTAIS

 

Manhã soberba de cores e gorjeios
pássaros voejando no infinito azul
despertando o dia em veraneio
trazidos pela brisa e ventos do sul.

 

Mar celestial de pétalas ao relento
alegoria dos céus ocidentais
sombras que dançam em fragmentos
na tarde de encantos colossais.  

 

O sol num débil fulgor rubro    
desce no horizonte e deixa seu rastro
oceano turquesa com ondas na lonjura
vertendo lampejos da flama do áureo astro.  

 

O chuvisco da noite banha as palmeiras 
o coração transborda de poesia
momento vibrante, um toque lunar
luz extasiante que me faz levitar.

 

Docilidade, cadência, simetria 
o orvalho toca no coração da flor 
janela aberta lua branca fria   
infinito deslumbrante de paz e fulgor. 

 

Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 17/01/2025
Reeditado em 18/02/2025
Código do texto: T8243407
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