CHUVA

( Sócrates Di Lima)

 

Olho pela janela

A chuva que cai la fora

Um café quente e a saudade dela

É o presente que tenho agora!

 

Chuva de tanta  benção

Que o céu derrama

É a doce exaltação

Que Deus ainda nos ama.

 

Chuva é caricia sobre a terra

É alimento completo da vida

Desde o pé da Serra

Chuva é graça amanhecida.

 

Chuva tambem é amor

Aquela que disse a poeta

Que " Essa chuva que ninguém vê

é a mesma chuva

que banhou os amantes loucos

e apaixonados."

Chuva é festa

É semblante de rosto chorado.

 

Chuva que banhou corpos um dia

No pátio da casa de amor,

Chuva é tesâo é poesia

Que derrama nos corpos sim senhor!

 

Chuva é lágrima tolhida

É lábios salgados por ela

É sentimento recolhido

É letras silenciosas nos lábios dela.

 

Chuva é vida, amor e morte

Mas é do que a gente  precisa na lida

Sem ela  de Sul a Norte

Perecemos, secamos perdemos a vida.

 

Chuva que queremos sobre a cabeça

Mas não queremos olhos afora

Nem queremos que pereça

E jamais vá se embora! 

 

Chuva que banhou o corpo meu

Dentro do abraço que ela me deu, 

Que derramou sobre o o corpo seu

E toda lembrança que agora renasceu! 

 

 

 

 

 

 

 

 

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 14/12/2024
Reeditado em 14/12/2024
Código do texto: T8218885
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