SAUDADE

( Sócrates Di Lima) 

 

Onde anda sua saudade

Que nao leio em poesia

Näo sinto que há vontade

De se expor na letra da melodia.

 

Onde andam aqueles olhos seus

De intenso mar ao longe

Girassóis nos campos de Deus

nos cabelo que esconde o monge.

 

Saudade é sol ausente

É chuva que nao cai quando precisa

É quando se precisa e sente

E chega quando Deus avisa.

 

E floresce a terra em verde mata

E o seco rasga a terra do Nordeste

Ou inunda em chuva, o rio que mata

É a vida que juntos encandece.

 

Tenho que a saudade é pedinte

As vezes até implora

Uma lembrança que no dia seguinte

vem e  mostra que a saudade chora.

 

E quem canta a poesia jamais

Pode esquecer o amor vivido

Escreve em letras garrafais 

Tudo que um dia fez sentido. 

 

E eu canto meu amor distante

Em cada verso em cada linha

Porque o poeta é um eteno amante

Sem medo escreve o amor que tinha.

 

E assim conto a saudade que chora

Embaixo da chuva que ninguem vê

Por isso caminho sob ela agora

É o instante que chove e eu lembro você! 

 

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 13/12/2024
Reeditado em 13/12/2024
Código do texto: T8218576
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.