Dantes morto
Numa estrada de chão batido
De vento forte e poeira no rosto
Um gosto agoniado
Diante de um pedido
Que a poeira cobriu o todo
Numa tarde de calor e seca
Uma estradinha onde havia cerca
De arame farpado
Um fado...
Um coração enterrado
Agora vivo um corpo
De antes morto.