Onde os sonhos morrem
Os sonhos vão para morrer onde o vento cala,
No escuro das horas que o sol não alcança.
Onde o eco das promessas se dissolve em silêncio,
E a alma, cansada, apaga sua esperança.
Vão para a sombra da razão, onde a coragem se esquece,
Nos labirintos do medo, onde o coração se perde.
Ali, onde as estrelas perdem seu brilho dourado,
E o fogo da paixão se apaga, devagar, apagado.
Vão para o vazio das estradas não trilhadas,
Onde o eco de "se" é só um suspiro perdido,
Ali, onde a vida, com mãos de ferro, constrói muros,
E o tempo, impiedoso, faz o sonho esquecido.