criação
Nesse claustro de convento,
há jardim, chafariz e silêncio;
ao embalo de um bom vento
que eterniza a noite, o tempo.
Deito-me no banco de mármore
contemplando lua e estrelas;
após outro dia em corre-corre,
adentro, da poesia, as eiras...
Passam, aos olhos do coração,
a beleza dos afetos do dia:
labutas, encontros e ações;
e ao Céu ergo uma poesia.