O som dos pingos da chuva
Que escorrem pelo vidro da janela
Refrescam a minha alma
E acalmam o meu coração.
Som silencioso da natureza
Chuva fina, chuva miúda...
Chuva que lava a minha solidão.
Longa espera pelo desconhecido
Sentimento cativo
Que floresce no solo fértil
Da imaginação.
São os dias de chuva
Que nos levam distante...
E nos tornam reflexivos
Passivos, dispersivos...
Banhos de chuva?
Só no verão.
Ceiça Esch
Outubro 24