Não leia!

Não leia

O que nunca foi escrito...

Dito ou corrigido

Na pilheira

Dos papéis avulsos....

Literatura um arte

Que nasce de forma insólita

Nas horas mais improváveis...

Vem no impulso e rasga a hora...

Recorte da eternidade

Será lida ou esquecida?

Cumpre a sina na mente

Do leitor....

E depois desaparece no esquecimento

Até ser lida e relida

Sua vida e propósito

Das eras e eras

Os mestre vivem e ressuscitam através das letras

Uma marca permanente

Pegadas nas areias do papel

Nada e eterno

Mas dura na eternidade

Do momento.

Não quero ser lido

Mas esquecido

No cemitério das letras mortas

Joguem fora está lauda

Não leia

Apenas sinto o prazer

De escrever ao silêncio

Não leia

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 13/10/2024
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