Não leia!
Não leia
O que nunca foi escrito...
Dito ou corrigido
Na pilheira
Dos papéis avulsos....
Literatura um arte
Que nasce de forma insólita
Nas horas mais improváveis...
Vem no impulso e rasga a hora...
Recorte da eternidade
Será lida ou esquecida?
Cumpre a sina na mente
Do leitor....
E depois desaparece no esquecimento
Até ser lida e relida
Sua vida e propósito
Das eras e eras
Os mestre vivem e ressuscitam através das letras
Uma marca permanente
Pegadas nas areias do papel
Nada e eterno
Mas dura na eternidade
Do momento.
Não quero ser lido
Mas esquecido
No cemitério das letras mortas
Joguem fora está lauda
Não leia
Apenas sinto o prazer
De escrever ao silêncio
Não leia