Aos esquecidos

Sopra o vento pelo buraco da parede

Silencioso e inquieto ao breu da noite

Um arrepio na espinha

Pedra não cantam mais....

O papagaio ficou mudo der repente

Toda ânsia foi as o mundo

Da inglória dps poetas mortos

Silenciado com arte que acompanha...

Um vício um desatino corrente

Será varrido pelas estradas

Negro e disforme no boeiro do mundo

Linhas ensanguentadas e nuas....

Ouço apenas as badaladas do coração

O grilo saltitante e vagalumes apagados

Na dança do silêncio a mão seca e garganta empoeirada

Vasculha o lamento da própria tragédia

Da arte ingrata e corrente

Chaminé de fragmentos

Da poeira do passado

Um túmulo que cresce a cada dia

De esqueletos e morte...

Um cacto no deserto de si mesmo

Pragueja no lodo da humanidade

Que será esquecido no ventosa noite

Fria e apagada que não será lida

Apenas ignorada pelos leitores

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 10/10/2024
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