Aos esquecidos
Sopra o vento pelo buraco da parede
Silencioso e inquieto ao breu da noite
Um arrepio na espinha
Pedra não cantam mais....
O papagaio ficou mudo der repente
Toda ânsia foi as o mundo
Da inglória dps poetas mortos
Silenciado com arte que acompanha...
Um vício um desatino corrente
Será varrido pelas estradas
Negro e disforme no boeiro do mundo
Linhas ensanguentadas e nuas....
Ouço apenas as badaladas do coração
O grilo saltitante e vagalumes apagados
Na dança do silêncio a mão seca e garganta empoeirada
Vasculha o lamento da própria tragédia
Da arte ingrata e corrente
Chaminé de fragmentos
Da poeira do passado
Um túmulo que cresce a cada dia
De esqueletos e morte...
Um cacto no deserto de si mesmo
Pragueja no lodo da humanidade
Que será esquecido no ventosa noite
Fria e apagada que não será lida
Apenas ignorada pelos leitores