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REVOADA

( Sócrates Di Lima)

 

Abri o meu coração

E sem nenhuma razão

Deixei voar cada emoção

Que o amor  fez em mim, escravidão.

 

Deixei escapar as paixôes

Nao segurei nem as ilusões

fiz vistas grossas das convulsões

Lavas derramadas dos meus vulcões.

 

Faxinei canto a canto sem excessão

desliguei o canal do meu coração

que levava ao cerebro a gratidão

de ter um dia amado em perdição.

 

Deixei o coraçao só com o não

a tudo que se dizia amor ou paixão

ficou o resto apenas na ilusão

de sobreviver só com o prazer do tesão.

 

Da saudade não faço questão

Lembrança passei o.mata-borrão

Petrifiquei qualquer sensação

Que induz ao amor ou a paixão.

 

Assim, em revoada pela imensidão

La se foram as inspirações

só restou o vazio para recomposição

Se um dia voltar as emoções.

 

Então vivo na loucura da sedução

Do sexo faminto em explosão

E sem razão e emoção

Vivo o prazer sem a dor do coração!

 

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Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 29/09/2024
Reeditado em 30/09/2024
Código do texto: T8162937
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