Não há melhor
Muito melhor rasgar a mata,
Passo a passo,
Silencio de mim,
Sem dizer palavra,
Sigo, paro pra ver
faço tudo pra não interromper
o gorjear de aves que, muitas, nem sei o nome.
Tantos outros animais,
Além das vacas, cavalos, seriemas, gambás...
Uma perdiz pregando baita susto,
bate asas e levanta voo bem pertinho de mim.
Ali mais a frente filhotes de Anu Preto
Desengonçam em voo ébrio e morro de rir.
Sai correndo, do meio do capim,
Coelho pintado, arisco,
Que rápido, o danado...
Tá certo, tem medo de mim.
Quanto raio de luz rasgando a folhagem... !
Me avisa assim, é hora de ir.
*