Minha única crença
Ó, sublime arquétipo etéreo,
Espectro divino que insufla o peito,
Teu poder transcende o mundo material,
Emanando brilho sobre o ermo afeito.
Diante de teu manto astral,
Humildemente curvo-me em delírio,
Pois tua essência, sobrenatural,
É a única crença que minha alma aspira.
Em teu fulgor, a realidade esmalta-se,
Elevando-me ao plano do inexplicável,
Onde o amor, em sua graça, resplendece,
Único farol do incognoscível.
Ó, sublime amor, teu reino é o do mistério,
Onde apenas tua força é imanente.