A luz da minha janela
A janela estava aberta, mas eu não abri
A luz penetrava os meus sonhos e eu tonto, fugi.
não era minha, não era sua
Desconhecida e intrusa,
Invadindo o meu quarto, levantei irritado
Tropecei em sapatos e nos meus trapos,
Trapos de mim.
Gostava do escuro eu no meu mundo,
Correndo inseguro, não via o chão sujo
Nem as pedras pisadas, nem as dores passadas,
nem as escolhas que fiz,
Que escolheram por mim.