Caos, vidas em caos
Caos, vidas em caos
Já morri congelado em seus olhos inanimado
Fui um morto vivo
Quando deixei de vê-la.
Por um único dia
Deixei de existir
Quando suas pétalas caíram
foram esmagadas
Não senti a textura de sua pele
Nem no alto e muito menos embaixo
Mas o vento,
ah o vento sorrateiro
Indefinido e voraz a desfez
Acabou com meu intento e desejo
como lagrimas soltas
as espalhou pelo espaço
Vazio...
como vazio ficou meus dias.
Que lindas, que belas
Que trágico momento
derradeira imagem que vi
Foi seu último suspiro e o meu
do dia em que morreu e quase fui, mas
continuo a morrer enquanto
Um resto devida permanece em mim
seu cheiro impregnado e a cor
um sorriso pálido na lembrança
ainda me faz viver
... e prosseguir