Caos, vidas em caos

Caos, vidas em caos

Já morri congelado em seus olhos inanimado

Fui um morto vivo

Quando deixei de vê-la.

Por um único dia

Deixei de existir

Quando suas pétalas caíram

foram esmagadas

Não senti a textura de sua pele

Nem no alto e muito menos embaixo

Mas o vento,

ah o vento sorrateiro

Indefinido e voraz a desfez

Acabou com meu intento e desejo

como lagrimas soltas

as espalhou pelo espaço

Vazio...

como vazio ficou meus dias.

Que lindas, que belas

Que trágico momento

derradeira imagem que vi

Foi seu último suspiro e o meu

do dia em que morreu e quase fui, mas

continuo a morrer enquanto

Um resto devida permanece em mim

seu cheiro impregnado e a cor

um sorriso pálido na lembrança

ainda me faz viver

... e prosseguir

Luiz Carlos Zanardo
Enviado por Luiz Carlos Zanardo em 21/07/2024
Reeditado em 21/07/2024
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