Poema

Poesia que jorra das entranhas

Do mais abissal

A forma nua e crua

Um esqueleto de formas arredondadas

Cinza das horas

Quer derrubar as fronteiras

Uma mão que de sentido

Na imensidão do tormento

Voz silenciosa

Meiga e majestosa

Que atenua o barulho

Dos corações escuros

No lápis o desejo

Que corre nas veias

Assim se faz o destino

Que caminha a passos largos

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 03/07/2024
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