Poema
Poesia que jorra das entranhas
Do mais abissal
A forma nua e crua
Um esqueleto de formas arredondadas
Cinza das horas
Quer derrubar as fronteiras
Uma mão que de sentido
Na imensidão do tormento
Voz silenciosa
Meiga e majestosa
Que atenua o barulho
Dos corações escuros
No lápis o desejo
Que corre nas veias
Assim se faz o destino
Que caminha a passos largos